segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

O poder da alimentação

A saúde é um estado de equilíbrio muito desejado pela humanidade ao longo das heras. Onde desde os tempos antigos os primeiros humanos mesmo com os meios mais rúticos e naturais procuraram promover cura e prolongar a vida da melhor forma possível. Por meios diversos como o uso de chás e ervas, raízes, banhos entre outros muitos meios. Segundo a OMS existe uma correlação direta entre a alimentação e o estado de saúde geral.

Ao fazermos uma análise simples e comparativa entre a qualidade de saúde da humanidade ao longo dos tempos percebemos, que o ser humano vivia muito mais temo em anos de vida, no passado do que os vivem atualmente. Isso não se deve computar a custa de fatores unicamente ambientais. Mas principalmente aos comportamentais. Isso levando em consideração os últimos 500 anos onde temos muitos registros sobre o tema. Principalmente no que se refere à conduta alimentar que entre outros hábitos humanos é um dos que mais sofre mudanças e desencadeia grandes impactos sobre a saúde.  Dentro desse contexto podemos citar dois itens alimentícios que marcaram muito fortemente a qualidade de vida humana. São eles o açúcar refinado e os óleos vegetais hidrogenados.


Ambos os dois item de forma genérica são formas de prover energia para o corpo se consumidos da forma certa e na quantidade adequada. O que dificilmente ocorre na atualidade, onde os carboidratos de alto índice glicêmico passam despercebido aos olhos da maioria das pessoas. Onde as pessoas evitam o açúcar ( sacarose) em sua forma cristal em suas preparações alimentícias  e consumem inocentemente uma porção de tapioca ou uma panqueca de de maisena imaginando que assim estejam consumindo ama alimentação muito saudável. 

A humanidade usa métricas e mensurações para controlar muitas demandas de consumo, como é o caso de energia elétrica e combustíveis onde se presa muto pela eficiência e economia a fim de se evitar gastos elevados desnecessários. 
O Interessante é que existem muitas formas de se  realizar mensuração das calorias ingeridas e do quanto de cada tipo de alimento ( carboidrato, gorduras, proteínas e fibras), podendo perfeitamente se calcular esses macros. Hoje temos padrões como o do FDA ou da OMS que balizam os padrões quantitativos para se obter o necessário para manter o metabolismo basal. ( quantidade de calorias ou de energia que o corpo consome para manter as funções vitais). Onde se tem 2.000 Calorias como sendo o valor referência para consumo diário, sendo que tais calorias devem conter todos os macronutrientes inclusos. 

O Problema 
Os hábitos alimentares em muitos lugares estão carregados de influências culturais e regionais, onde não se leva em consideração o conhecimento científico. Apenas o censo comum e as tradições passadas de geração para geração. Como por exemplo o hábito alimentar de comer cuscuz de milho na refeição matinal ( café da manhã), de comer arroz e feijão no almoço acompanhado de alguma carne ( cozida, assada ou frita ) com um copo de suco ou refrigerante. Ao analisar não parece ser nada anormal uma rotina alimentar como essa. Se não fosse o fato de ela conter essencialmente carboidratos. e poucas fibras e gorduras boas. Carboidratos são fácil e rapidamente absorvidos pelo organismo e transformados em glicose. Substância esta que o corpo consegue armazenar nos adipócitos ( células que armazenam lipídeos). Promovem o aumento de insulina ( hormônio lipogênico), diminuem a eficiência desta, podendo causar distúrbios no metabolismo como diabetes mellitus tipo II, obesidade e potencializar problemas cardiorrespiratórios.
Categoricamente uma alimentação saudável não implica num grande gasto com alimentos caros e difíceis. Mas sim em possuir um acervo de conhecimento . Pois se as pessoas soubessem do dano causado pelos maus hábitos, tradições e escolhas alimentares certamente evitariam doenças, triam mais saúde, viveriam melhor, teriam o corpo desejado. Parece brincadeira, mas semelhante ao peixe, o ser humano também morre bela ação da própria boca.

As soluções


Estratégias aplicadas à prática alimentar, tais como combinar ( 25%  da porção sendo composta de carboidratos, 12,5%  de proteína de fonte vegetal, 12,5% de proteínas de fonte animal ( carne), 25% de fibras e 25% de alimentos que contenham lipídeos. Sendo preferível na refeição mais volumosa se consumir os carboidratos e as proteínas e fibras, e na refeição menos volumosa se consumir as gorduras e proteínas. Aliado do consumo adequado de líquido (preferencialmente água). No mínimo de 30 minutos a 1 hora antes ou após das refeições. Para que tal não venha diluir o ácido clorídrico presente no estômago, diminuindo assim o poder de digestão do suco gástrico. Causando assim algum tipo de desconforto ( gases) ou má digestão. Outra ferramenta válida é o uso de aplicativos, balança digital, vão ajudar no cálculo dos macros e do total de calorias ingeridas. Se utilizando de padrões como a TBM ( taxa metabólica basal ).